sábado, 30 de julio de 2011
CULTURA CIGANA NA UNIVERSIDADE
O curso, opcional para todas as raças e quatro meses, no próximo ano estarão disponíveis.
No futuro também planos para estabelecer um centro de documentação sobre a cultura cigana e ministrar um curso no ensino de línguas romani.
A Universidade de Alcalá e do Instituto Cultural Roma assinaram um acordo de colaboração que serão incluídos no próximo ano lectivo e, pela primeira vez na Espanha, um assunto para estudar a cultura cigana.
O curso será chamado de "ciganos da Espanha, história e cultura", será trimestral e transversal, que está a ser opcional para todas as raças, mas será direcionado principalmente para estudos de Humanidades, e é válido por seis créditos, de acordo com a universidade Madrid em um comunicado.
"Gypsy património Cultural"
O conteúdo do curso será ministrado por dois profissionais que, além de ciganos, os membros do conselho consultivo do Instituto Cultural Roma: O Canadas Araceli filólogo Ortega e sociólogo Nicholas Gonzalez Jimenez.
Para o reitor da Universidade de Alcalá, Fernando Galván, o acordo tem uma "enorme importância", porque o assunto "reflete a Gypsy vasto património cultural" e torna este um centro de referência para o estudo da Roma cultura e língua.
Como para o diretor do Instituto de Cultura Gitana, Diego Fernandez, a iniciativa é "de grande valor simbólico, histórico e acadêmico" e é o resultado "do esforço feito por muitos intelectuais e professores que sempre pensei que a Espanha também é um cigano ".
Ações mais
Além desta primeira ação, ratificou o acordo assinado por Fernandez e Galvan serão desenvolvidas dentro da Universidade sobre uma série de palestras intitulado "História e cultura dos ciganos da Espanha".
No futuro também planos para estabelecer um centro de documentação sobre a cultura cigana e ensinar um curso no ensino da língua romani na Universidade de Alcalá.
CIGANOS EUROPEUS
Ramírez Heredia insistiu na importância de focar esse projeto na Andaluzia, é a região que tem o maior número de ciganos, que quer defender a cultura, porque ele pertence ao povo espanhol ", não por solidariedade com nosso povo ", disse.
"Nós não tivemos nenhum poder", mas "nós temos a nossa cultura", disse o ex-deputado para explicar as influências ciganas grandes são encontrados em toda a cultura espanhola.
Abuela gitana de los Balcanes (Foto: Zinov/flickr
A Roma são as mais altas taxas de abstenção na votação, de acordo com um relatório da Fundação Alternativas, para a qual Ramirez Heredia posicionou-se em desacordo, pois é a única oportunidade para este grupo a ser estrela de suapróprio destino.
Thomas Gomez, secretário geral do PSOE, que também estava presente no evento, disse que a abstenção nas urnas cigano "é provavelmente um indicador de que você tem que continuar trabalhando" e exortou a Roma para participar dos processos democráticos também decidir sua futuro.EFE
Mediadores para as comunidades ciganas Comissão e Conselho da Europa avançam acordo de formação
europa
Mediadores para as comunidades ciganas
Comissão e Conselho da Europa avançam acordo de formação
O Conselho da Europa e a Comissão Europeia intensificaram esforços para melhorar a situação da minoria cigana dentro da sociedade europeia mediante um acordo de acções conjuntas para a formação de mediadores. Os mil mediadores a formar vão trabalhar com as famílias, centrando-se nos cuidados de saúde, agências de emprego e escolas (combate ao abandono escolar).
• Roaming: Comissão propõe mais concorrência, mais escolha e preços mais baixos
A Comissão apresentou uma proposta de solução a longo prazo para os elevados custos relacionados com o uso de telemóveis aquando de viagens na UE. O regulamento proposto introduzirá pela primeira vez medidas estruturais para promover a concorrência no sector, permitindo aos clientes, a partir de 1 de Julho de 2014, aderirem a um contrato mais barato de roaming para o mesmo número de telefone.
• Mediadores para as comunidades ciganas: Comissão e Conselho da Europa avançam acordo de formação
O Conselho da Europa e a Comissão Europeia intensificaram esforços para melhorar a situação da minoria cigana dentro da sociedade europeia mediante um acordo de acções conjuntas para a formação de mediadores. Os mil mediadores a formar vão trabalhar com as famílias, centrando-se nos cuidados de saúde, agências de emprego e escolas (combate ao abandono escolar).
• Tradutores e intérpretes: UE recruta linguistas para eliminar as fronteiras entre os europeus
O Serviço Europeu de Selecção de Pessoal (EPSO) dá hoje o sinal de partida para o processo de selecção de linguistas a fim de recrutar tradutores (checos, húngaros, lituanos, malteses, polacos ou eslovacos) e intérpretes (checos, letões, malteses, espanhóis ou suecos) para ocuparem lugares essenciais ao funcionamento das instituições europeias.
Racistas incendeiam moradia cigana na Alemanha
Unimos a nossa dor à dor das famílias dos jovens assassinados de forma vil na Noruega. Hoje, tristemente, nos sentimos unidos na dor, porque a besta racista não conhece limites humanos nem fronteiras territoriais.
*Por Manuel Garcia Rondon é Secretário Geral da União Romani (Organização genuinamente cigana, gerido pelos próprios Ciganos) - Publicado originalmente no site da Revista Fórum.Fonte: Envolverde
Foto: AFP
lunes, 25 de julio de 2011
jueves, 21 de julio de 2011
Maioria dos conimbricenses contra ciganos e imigrantes ilegais
Seis em cada 10 habitantes de Coimbra revelam pouca tolerância em relação a ciganos e imigrantes ilegais. Esta é apenas uma das conclusões doestudo SPARDA, que analisou qual é a perceção da população de sete cidades europeias relativamente a imigrantes e à diversidade étnica.
Os resultados gerais do SPARDA, promovido pelo Conselho da Europa e conduzido pelo Instituto de Pesquisa IPSOS, já tinham sido revelados no início deste mês. Contudo, esta segunda-feira (18) os números de Coimbra foram analisados na Casa da Escrita.DIÁRIO AS BEIRAS de 19 de julho Portugalmartes, 19 de julio de 2011
ATÉ QUANDO??
Ciganos são retirados de área em Araraquara (SP)
Um grupo de ciganos, com sete famílias e cinco crianças, foi retirado nesta quinta-feira (30) de um acampamento em Araraquara (273 km de São Paulo).
O acampamento estava montado na entrada da cidade havia uma semana. De acordo com o secretário da Assistência Social de Araraquara, José Carlos Porsani, a intervenção foi necessária porque as crianças estavam em um local insalubre.
"Fizemos o convite para eles irem para a Casa Transitória, mas eles recusaram. Disseram que aquela era a vida deles", disse o secretário.
Segundo ele, a remoção foi pacífica. O grupo, que disse ser de Santa Fé do Sul (625 km de São Paulo), contou que vendia enxovais na cidade, como toalhas de cama, mesa e banho.
folha.com
CIGANAS PARTICIPAM DE FEIRA DAS ETNIAS NA ESCOLA FARROUPILHA CANOAS-RS
domingo, 17 de julio de 2011
Ceferino Giménez MallaJoão Paulo II beatificou-o em 04 de maio de 1997, e estabeleceu que o seu dia de festa é 04 de maio.
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Congratulo-me com os ciganos peregrinos que vieram para a beatificação de Ceferino Giménez Malla, mártir. Obrigado por sua presença e seu canto. De fato, a oração do Rosário foi a melhor maneira de honrar o "Pelé", que enfrentou o sacrifício final com o rosário na mão.
Eu agora saudar calorosamente o povo de língua espanhola nos juntamos a essa prática de piedade mariana linda [a recitação do Rosário] no início de maio, tradicionalmente dedicado à Virgem Maria. Saúdo em particular o grupo grande de ciganos que vieram a Roma para participar amanhã na beatificação de Ceferino Giménez Venerável, "Pelé". Este filho ilustre de sua raça foi martirizado pela fé e morreu com seu rosário na mão. Vocês que têm conseguido manter sua identidade cultural e étnica para além das fronteiras, muitas vezes por meio de seu país, seguir o seu exemplo de piedade cristã e especial devoção a Maria, que invocamos como "Develeskeridaj Amari", "Nossa Mãe de Deus "para que ela seja a estrela que guia os seus passos e alegre.(Ou seja, no final da oração mariana, no sábado).palavras papa joão paulo II
jueves, 14 de julio de 2011
Comité Internacional Católico
Obra Nacional para a Pastoral dos Ciganos vai procurar «sensibilizar a opinião pública e a Igreja» para a «discriminação» que tem atingido esta comunidade
Lisboa, 12 abr 2011 (Ecclesia) – Portugal vai receber o próximo encontro do Comité Internacional Católico para os Ciganos, organismo que se tem afirmado como “espaço de partilha de experiências” entre aqueles que, a nível europeu, trabalham em favor destas comunidades.
“Vamos dar a conhecer um pouco da nossa realidade, ajudar a sensibilizar um pouco a opinião pública no nosso país, que é, se calhar, de todos os que conheço na Europa, aquele que mais discrimina os ciganos, onde existem mais preconceitos e não só a sociedade mas a própria Igreja” realça o frei Francisco Sales, diretor da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos (ONPC) em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA.
No final do ano passado, o conflito em torno da deportação de ciganos em França colocou a nu a dificuldade da União Europeia, e da sociedade em geral, em arranjar espaço para todos os seus cidadãos se desenvolverem.
Em Portugal, têm sido denunciados pela ONPC vários atos de anticiganismo, discriminação racial e xenofobia praticados contra esta etnia, como por exemplo o muro que foi colocado à volta do Bairro das Pedreiras, em Beja, que acolhe uma grande comunidade cigana.
Mas este não é só um problema da sociedade, mas também da própria Igreja Católica, já que “hoje raramente encontramos um cigano católico em Portugal, quase todos aderiram às Igrejas Pentecostais porque a Igreja Católica os marginalizou e abandonou” lamenta frei Sales, que dá um exemplo concreto desta realidade.
“No mês de junho vai haver uma audiência privada com o Papa, no Vaticano, em que pedem uma representação de cinco ciganos católicos por país, e eu estou com dificuldade de encontrar cinco para enviar”.
Este mês, o Comité Internacional Católico para os Ciganos (CICC) esteve reunido na Holanda para refletir sobre as dificuldades dos ciganos na Europa, com o tema “No coração das fragilidades, a esperança”.
Segundo o diretor da ONPC, as maiores fragilidades que foram notadas, ao longo do encontro do CICC, “não estão nem nos ciganos nem nos pobres, estão nos ricos e nos poderosos, que devido à sua incapacidade em enfrentar a realidade, para a dominarem, utilizam a força e o poder para controlarem os outros”.
A esperança, para os líderes da Pastoral Cigana, é que “tal como já sucedeu em outros momentos da História”, desta conjuntura resulte uma mobilização geral dos mais fracos e oprimidos, no sentido de verem os seus direitos atendidos.
Trata-se de uma matéria para continuar a debater, desta vez em Fátima, de 23 a 25 de março de 2012.
JCP
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=85196
...SOBREVIVENTES DE ATLANTES...
O cigano crê em um Deus único, o que o difere de um indiano, que no seu país, convive com muitas “divindades”. Perseguidos desde o Oriente até o Ocidente, tiveram muitos dos seus irmãos assassinados durante a Inquisição da Igreja Católica durante o século XIV, acusados de heresia e de prática de bruxaria.
Ser cigano é ser alegre, festeiro, amigo da música e da natureza. Eles adoram o Sol, a Lua e as estrelas e cultuam a dança como uma forma de transcendência, tanto é que na Espanha, influenciaram os costumes, dando origem à tradicional dança flamenca.
ATLÂNTIDA...
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Conforme narra Platão, a Atlântida era uma ilha gigante - maior que a Ásia Menor e a Líbia juntas (ou seja, a parte asiática da Turquia e uma parte da porção norte da África). Estava localizada além do atual Estreito de Gibraltar, conhecido então por Pilares de Hércules. Ainda segundo o filósofo, os ambiciosos habitantes da Atlântida chegaram a conquistar grandes territórios da Europa e da África, até serem derrotados pelos atenienses e seus aliados, antes da tragédia encomendada pelos deuses. A lenda foi usada por Platão em dois de seus escritos, Crítias e Timeu, para descrever uma sociedade ideal, destruída em razão de seus próprios vícios. Ou seja, era um modelo para inspirar os cidadãos atenienses de sua época. A história, contada por meio de um diálogo entre Crítias e Sócrates, filósofo grego de quem o próprio Platão havia sido discípulo, espalhou-se pelo mundo árabe e, séculos mais tarde, foi recuperada no Ocidente.
Na Idade Média, a história era considerada verdadeira, e muitas tentativas foram realizadas para identificar a ilha. Depois da Renascença, foram feitos esforços de ligar Atlântida à Escandinávia ou às ilhas Canárias. Com o tempo, as diversas hipóteses foram sendo derrubadas, e a narrativa de Platão foi considerada ficção.
Foi esse filósofo grego quem trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Sua história começou a surgir para ele em ao redor de 355 A.C. Ele escreveu a respeito dessa terra chamada Atlântida em dois de seus diálogos – Timeus e Critias, ao redor de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.
Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. Um dos personagens de seus diálogos, Kritias, conta uma história da Atlântida que está em sua família por muitas gerações. De acordo com o personagem, a história foi originalmente contada para seu ancestral Sólon, por um padre durante a visita de Sólon ao Egito.
De acordo com os diálogos,, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha. Poseidon dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho, ou seus herdeiros.
A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.
Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo da Atlântida ter se tornado corrupto e cobiçoso, os deuses decidiram destruí-los. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.
Em muitos pontos nos diálogos, os personagens de Platão referem-se à história da Atlântida como uma “história real” . Platão também parece colocar na história muitos detalhes sobre a Atlântida que seriam desnecessários se ele pretendesse usar isso apenas como um instrumento literário.
Em “Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.
Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”
Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.
De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais. Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.
miércoles, 13 de julio de 2011
Crianças ciganas têm matrículas
especiais em escolas
Assim como os pais que trabalham em circos e migram com frequência de uma cidade para outra, os ciganos também podem matricular seus filhos nas escolas
Frequentar escolas ou ser atendido em unidades de saúde não são direitos acessíveis para muitos ciganos que vivem em acampamentos no país. Ao lado do preconceito que faz com que muitos pais evitem matricular seus filhos na escola, o acesso a direitos básicos é dificultado pela falta de políticas públicas que levem em conta o fato de muitas comunidades serem nômades e não terem endereço fixo.Mas, assim como os pais que trabalham em circos e migram com frequência de uma cidade para outra, os ciganos também podem matricular seus filhos nas escolas, em regime sazonal, durante um semestre em vez de um ano. Segundo o Ministério da Educação (MEC), nenhuma unidade pode negar uma matrícula, ainda que o aluno não tenha documentos ou certificados de escolas anteriores.
'Os circenses foram atrás desse direito, das escolas sazonais, que são para pessoas que caminham, que não têm endereço. Isso existe por toda a Europa. O problema aqui é que os ciganos nômades não conhecem a lei, só quando coincide de a população ser nômade e circense', constata a pesquisadora Cristina da Costa Pereira, autora de Os Ciganos Ainda Estão na Estrada.
Do grupo Calom, o professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Jucelho Dantas da Cruz, de 48 anos, que ainda tem família vivendo em acampamentos na Bahia, é o único de 11 irmãos que completou os estudos, depois que os pais passaram a morar em uma casa.
Para ele, além de esclarecer as comunidades sobre as escolas sazonais, é preciso desafiar a cultura machista de muitos ciganos que não permitem que as filhas frequentem a escola.
'Muitas mulheres são semialfabetizadas. Sei que a tradição é uma coisa, mas respeitar os direitos de cada individuo é fundamental', completa o cigano, que mantém as tradições, como a língua, mesmo não morando em acampamento há anos.
Como os ciganos nômades não têm endereço fixo, tirar documentos também é um problema, o que dificulta o cadastro em programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Sem esses dados, ciganos nômades também não têm acesso a atendimento em unidades de saúde.
'Muitos são nômades, não têm endereço, não tem CEP. Não podem provar que moram numa casa, não têm conta de água e luz. E, sem residência fixa, precisam que o governo vá aos acampamentos tirar os documentos e fazer o cadastro para programas como o Bolsa Família', diz o presidente da União Cigana do Brasil, Mio Vacite, do grupo Rom.
A falta de moradia fixa também faz com que muitos ciganos não sejam atendidos em unidades de saúde, que exigem o endereço do paciente para colocar no prontuário. O Ministério da Saúde precisou editar uma portaria, em abril deste ano, para assegurar que ciganos e moradores de rua, por exemplo, recebam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
As irmãs Sara e Sandra Rocha, moradoras de um acampamento cigano em Planaltina de Goiás, não existem para o Estado brasileiro. Elas têm 17 e 19 anos, respectivamente, e até hoje não têm certidão de nascimento. O pai não fez o registro das meninas por desconhecer a lei e temer preconceito no cartório. Elas nunca frequentaram uma escola e têm dificuldades para receber atendimento em hospitais públicos. 'É ruim não ter documento porque a gente não pode estudar, não pode trabalhar, fica inválida', disse Sara.
A Secretaria de Direitos Humanos, que desenvolve ações para emissão de documentos em comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas e ribeirinhas, informou que não existe nenhum programa específico para os acampamentos ciganos.
sábado, 9 de julio de 2011
viernes, 8 de julio de 2011
em tempo.. Dia Nacional do Cigano
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miércoles, 6 de julio de 2011
PRIMEIRO ENCONTRO NACIONAL DE KALONS E RONS
PRIMEIRO ENCONTRO NACIONAL DE KALONS E RONS, COM O OBJETIVO DE DEBATER POLITICAS PÚBLICAS PARA O POVO CIGANO, BEM COMO A FORMAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL, EDUCAÇÃO DISCRIMINAÇÃO DA COMUNIDADE NO ESPAÇO ESCOLAR.
lunes, 4 de julio de 2011
MOSTRA CULTURAL 2011
O ÓCIO CRIATIVO DE DOMENICO DE MASI
Insatisfeito com o modelo social centrado na idolatria do trabalho, ele propõe uma maior interação entre o trabalho, o tempo livre e o estudo, onde os indivíduos são educados a privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, a amizade, o amor, as atividades lúdicas e a convivência.
Segundo o autor, ?o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também se elevar para arte, para a criatividade e para a liberdade. É no tempo livre que passamos a maior parte de nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades?.
De Masi compara, ao mesmo tempo em que sugere uma semelhança na ética do trabalho com a ética do ócio.Longe de ser anacrônica, a teoria do autor já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Sempre houve ligação dos ciganos com o circo...
No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já havia os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades, incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos. Há relatos de que eles usavam tendas e nas festas sacras havia bagunça, bebedeira e exibições artísticas, incluindo teatro de bonecos. Eles viajavam de cidade em cidade e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.
O circo com suas características, em geral itinerante, existe no Brasil a partir dos fins do século XIX. Os grupos circences desembarcavam em um porto importante, faziam seu espetáculo e partiam para outras cidades, descendo pelo litoral até o Rio da Prata, até chegar a Buenos Aires.
Instalando-se na periferia das grandes cidades e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu em termos de espaço e equipamentos: investe no elemento humano, suas destrezas, habilidades e criatividade. Por isso, os palhaços são as figuras centrais e deles depende o sucesso do espetáculo.
O circo brasileiro tropicalizou algumas atrações. O palhaço brasileiro falava muito, ao contrário do europeu, que era mais mímico. Era mais conquistador e malandro, seresteiro, tocador de violão, com um humor picante. O público também apresentava características diferentes: os europeus iam ao circo a fim de apreciar a arte; no Brasil, os números perigosos eram as atrações: trapézio, animais selvagens e ferozes.
Segundo Alice Viveiros de Castro, existem atualmente mais de 2.000 circos espalhados pelo Brasil, sendo aproximadamente 80 médios e grandes, com trapézio de vôos, animais e grande elenco. Estima-se um público anual de 25 milhões de espectadores.
Entre os problemas enfrentados nos dias de hoje, estão o alto preço cobrado pelo aluguel dos terrenos e a proibição da instalação de circos em algumas cidades. Por vezes, as autoridades locais temem os “forasteiros”.
Atualmente, paralelamente aos circos itinerantes e tradicionais que ainda existem, a arte circense também é aprendida em escolas. Por uma mudança de valores, muitos circenses colocaram seus filhos para estudar e fazer um curso universitário. As novas gerações estão trabalhando com mais empenho na administração dos circos.
Surge um novo movimento, que pode ser chamado de Circo Contemporâneo. Não há uma data precisa do seu surgimento, mas pode-se dizer que o movimento começou no final dos anos 70, em vários países simultaneamente.
Na Austrália, com o Circus Oz (1978), e na Inglaterra, com os artistas de rua fazendo palhaços, truques com fogo, andando em pernas de pau e com suas mágicas.
Na França, a primeira escola de circo é a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini. Annie era descendente da maior família de palhaços franceses, os Fratellini. A escola surge com o apoio do governo francês, em 1979. Ligados à escola ou não, começam a surgir vários grupos.
No Canadá, os ginastas começaram a dar aulas para alguns artistas performáticos e a fazer programas especiais para a televisão e em ginásios, em que os saltos acrobáticos eram mais circenses. Em 1981, criou-se a primeira escola de circo para atender à demanda dos artistas performáticos.
Em 1982, surge em Québec o Club des Talons Hauts, grupo de artistas em pernas de pau, malabaristas e pirofagistas. É esse grupo que, em 1984, realiza o primeiro espetáculo do Cirque du Soleil. Em decorrência do grande sucesso no Canadá, eles recebem apoio do governo para a primeira turnê nos Estados Unidos. A segunda turnê, em 1990, é assistida por 1.300.000 espectadores no Canadá e excursiona por 19 cidades americanas.
Surge a grande empresa de espetáculos que atualmente está em cartaz, com oito espetáculos diferentes, no mundo - em três continentes - com mais de 700 artistas contratados.
Voltando um pouco na história, é importante mencionar a influência da ex-União Soviética. Em 1921, o novo governo soviético resolve criar uma escola de circo e convida o prestigiado diretor de teatro Vsevolod Meyherhold para dirigi-la.
O contato entre os tradicionais do circo e a vanguarda do teatro resulta na criação de uma escola que coloca o circo num patamar de arte. Dança clássica e teatro fazem parte do currículo. É criada uma forma de espetáculo com temas vairados e uma apresentação inteiramente nova. São criados novos aparelhos, diretores são chamados para dirigir os espetáculos, músicos fazem composições especiais e sob medida.
Pode-se dizer que as artes circenses surgiram na China, onde foram descobertas pinturas de quase 5.000 anos, em que aparecem acrobatas, contorcionistas e equilibristas. A acrobacia era uma forma de treinamento para os guerreiros, de quem se exigia agilidade, flexibilidade e força. Com o tempo, a essas qualidades se somou a graça, a beleza e a harmonia.
Em 108 a.C., houve uma grande festa em homenagem a visitantes estrangeiros, que foram brindados com apresentações acrobáticas surpreendentes. A partir daí, o imperador decidiu que todos os anos seriam realizados espetáculos do gênero durante o Festival da Primeira Lua. Até hoje, os aldeãos praticam malabarismo com espigas de milho e brincam de saltar e equilibrar imensos vasos nos pés.
Nas pirâmides do Egito, existem pinturas de malabaristas. Nos grandes desfiles militares dos faraós se exibiam animais ferozes das terras conquistadas, caracterizando os primeiros domadores.
Na Índia, os números de contorção e saltos fazem parte dos milenares espetáculos sagrados, junto com danças, música e canto.
Na Grécia, as paradas de mão, o equilíbrio mão a mão, os números de força e o contorcionismo eram modalidades olímpicas. Os sátiros faziam o povo rir, dando continuidade à linhagem dos palhaços...
No ano 70 a.C., em Pompéia, havia um anfiteatro destinado a exibições de habilidades incomuns.
O Circo Máximo de Roma apareceu pouco depois, mas foi destruído em um incêndio. Em 40 a.C., no mesmo local, foi construído o Coliseu, onde cabiam 87 mil espectadores. Lá, eram apresentadas excentricidades como homens louros nórdicos, animais exóticos, engolidores de fogo e gladiadores, entre outros. Porém, entre 54 e 68 d.C., as arenas passaram a ser ocupadas por espetáculos sangrentos, com a perseguição aos cristãos, que eram atirados às feras, diminuindo o interesse pelas artes circenses.
Os artistas passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. Durante séculos, em feiras populares, barracas exibiram fenômenos, habilidades incomuns, truques mágicos e malabarismo.
No século XVIII, vários grupos de saltimbancos percorriam a Europa, especialmente a Inglaterra, França e Espanha. Eram freqüentes as exibições de destreza a cavalo, combates simulados e provas de equitação.
A primeira escola que se instalou no Brasil chamava-se Piolin, em São Paulo, no estádio do Pacaembu (1977). Em 1982, surgiu a Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, onde jovens de todas as classes sociais têm acesso às técnicas circenses. Formados, os ex-alunos vão trabalhar nos circos brasileiros ou no exterior, ou formam grupos que se apresentam em teatros, ginásios e praças.
Atualmente, a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli, os Parlapatões, Patifes e Paspalhões, a Nau de Ícaros, o Circo Mínimo, o La Mínima, o Circo Escola Picadeiro, a Linhas Aéreas e o Teatro de Anônimo, entre outros, formam o Circo Contemporâneo Brasileiro.
QUERIDOS ALUNOS DE TEATRO...
Ciganos convivem com condições insalubres e sofrem preconceito
O presidente da AGK, Carlos Amaral, lamentou que os ciganos ainda sofrem muito preconceito e, por isso, se fecham para o convívio com a sociedade. Afirmou que as crianças têm dificuldades de encontrar vagas nas escolas e até mesmo de receberem atendimento médico nos postos de saúde. "Vivemos sempre em sobressalto, sob a ameaça de sermos expulsos de onde chegamos, impedidos de entrar em alguns lugares e até acusados de crimes que nem sempre cometemos", reclamou.
Segundo Amaral, os ciganos têm dificuldades para obter documentação e, até em consequência dessa situação, para arrumar emprego fixo e ter direito à aposentadoria. "Somos ciganos, mas somos brasileiros. Queremos ser reconhecidos e ter os mesmos direitos de qualquer cidadão", acentuou. A historiadora Maria Cecília Duarte, assessora da AGK, lembrou que para se ter direito é, também, necessário assumir os deveres. Segundo ela, os ciganos querem cumprir com suas obrigações. "Quem luz, mas estão dispostos a pagar por ela", garantiu.
Em resposta às muitas reclamações apresentadas, todos os representantes de órgãos públicos presentes à audiência se colocaram à disposição para encontrar soluções. A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Denise Pacheco, e a representante da Regional Nordeste da PBH, Rosângela Pastana, se prontificaram a resolver o acesso à escola e à saúde na reunião do dia 5 de julho. "Não podemos tolerar preconceito", afirmou Rosângela. "É preciso aprimorar a comunicação entre a prefeitura e vocês para melhorar as condições das pessoas que aqui moram", completou Denise.
O coordenador especial de Políticas Pró-igualdade Racial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Clever Alves Machado, sugeriu uma parceria técnica com a AGK para que sejam levantadas as demandas de todos os ciganos que vivem em Minas Gerais para, depois, traçar planos de atendimento.
Padre Jesuíta abre Colégio Cigano
Em 2011, será aberto o Colégio Jesuíta Rom, onde os internos podem viver e aprender idiomas, mas tudo
Por isso, o serviço jesuíta prioritário entre os ciganos é o ensino e a educação. O elemento mais importante deste serviço é tratar de fomentar entre os ciganos sua auto-estima, revelar a dignidade pessoal do ser humano.
Os ciganos esperam que as paróquias e os padres aceitem os ciganos com carinho. Desejam ser considerados com respeito como qualquer outro cristão batizado. Esperam que a Igreja seja como foi Jesus, a voz dos humilhados, dos feridos em sua dignidade humana. for necessário para viver uma vida digna.
Budapeste, Hungria
Parceria inédita apresenta sandálias inspiradas em tema cigano
A diva internacional Shakira fechou parceria inédita com a Grendha para o verão 2011/12. A campanha foi gravada em maio, na Rússia, com a coleção que conquistou "os pés descalços mais famosos do mundo", e que será veiculada a partir de agosto em rede nacional.
A estética gipsy, tendência também nas passarelas, é o norte da coleção batizada de Grendha Shakira Cigana Latina, que vai ao encontro do estilo marcado por elementos étnicos típicos da cultura cigana.
Com 2 modelos, sandália e rasteira, a linha tem 6 variações de cores, dentre elas, dourado, verde, roxo e cerize. A aplicação de pedras não ficou de fora, com o brilho remetendo às joias e ao fascínio que exercem nas mulheres, evidenciando o universol cigano.
Fernanda Maciel
Auschwitz e os campos de concentração estão adormecidos e nunca mais deverão despertar-se
. O Trio Diknu Schneeberger (jazz e swingcigano), o ensemble Ruzsa Nikolic-Lakatos e amenzaKetane nos aproximou a música espumante apaixonado da Roma e Sinti e nos deu uma visão em uma cultura fascinante. No outono, tivemos Ceijafala de suas experiências angustiantes durante a era nazista e as dificuldades de viver como uma cigana.