Insatisfeito com o modelo social centrado na idolatria do trabalho, ele propõe uma maior interação entre o trabalho, o tempo livre e o estudo, onde os indivíduos são educados a privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, a amizade, o amor, as atividades lúdicas e a convivência.
Segundo o autor, ?o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também se elevar para arte, para a criatividade e para a liberdade. É no tempo livre que passamos a maior parte de nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades?.
De Masi compara, ao mesmo tempo em que sugere uma semelhança na ética do trabalho com a ética do ócio.Longe de ser anacrônica, a teoria do autor já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Quem disse que temos que estar o tempo todo como se estivéssemos numa estante sem poeira bem arrumadinha...
Ainda em minha infância recordo com carinho as inúmeras aventuras imaginarias que uma simples gota dágua poderia ser tão fenomenal e unica, que tudo que pude preservar foi e é a possibilidade de poder ser, no sentido de que temos as condições necessárias para poder concretizar nosso ideais, e vamos combinar que as grandes ideias, as grandes invenções surgiram num destes momentos em que estamos completamento livres das amarras da convenção...
